To Belt or Not To Belt

A utilização de cinto em alguns exercícios de musculação reveste-se de alguma (bastante!) polémica, mas o consenso será que a maioria das pessoas, na maioria dos casos, não o deveria fazer.
Quem é que nunca viu uma menina a fazer agachamento com 10 ou 20 quilos e chegar alguém e aconselhar a utilização de cinto? Ou ainda pior, um senhor a fazer hiperextensões(!) com cinto? Ou o cúmulo, alguém a sair do balneário já com o cinto posto, como se fosse um acessório tão "indispensável" como as luvas?
Sobre este tópico o sr.Paul Chek escreveu um artigo bastante completo  que resumindo diz o seguinte:
Todos temos um cinto natural - a musculatura estabilizadora da coluna - que inclui os músculos da parede abdominal, o diafragma, alguns músculos da cintura pélvica, entre outros. A utilização do cinto altera os padrões de activação destes músculos e com o tempo o nosso sistema nervoso deixa de os conseguir utilizar eficazmente como estabilizadores. Além disto, uma vez que as vértebras comprimidas pelo cinto não têm um movimento "natural", aumentam as forças de deslizamento, de torção e de compressão a que estão sujeitas.
A conclusão que se pode tirar é que quem nunca usou cinto e não está a pensar em tornar-se powerlifter deve dispensar este acessório, quem o utliza para levantar pesos de "menina" deve aos poucos começar a treinar com o seu cinto natural e os bezerrões do ferro devem usá-lo sim, mas não em todas as séries, somente nas mais pesadas.
Eu vou continuar a usar o cinto como sempre fiz, para pendurar pesos nos dips e elevações!  

Referências:
How to be Back Strong and Beltless - Paul Chek

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